Domingo de pesca em São Pedro de Moel, Portugal. (Foto: Tiago Araripe)
Ser poeta
ao mínimo é a
minha máxima.
Aqui não há banquetes
para muitos talheres.
Apenas aperitivos
em poucos caracteres.
O aspirante a poeta lança a linha e puxa o verso. Ao mesmo tempo, num clique, fisga a imagem do pescador. Pescaria completa. Mesmo minimalista, o resultado está servido. Aos poucos que aqui o vêem, prometo: não será indigesto.
(Micro-poemas do livro Poemas-pílulas, contos-gotas, ainda inédito. Quem sabe, um dia ele vem à tona por inteiro. Com capa e contracapa. Já descamado e pronto pra degustar.)
Comments