Mulher Baré, indígena do Alto do Rio Negro (AM), local do clipe Meu Garimpo. | Foto: Augusto Pessoa.
Estar em movimento é o que nos faz vivos, não apenas sobreviventes. Protagonistas da nossa própria história, não meros coadjuvantes.
É estarmos ativos e produtivos, mesmo que a idade peça um pouco mais de calma ou a gente se sinta impelido ao comodismo.
Muito pouco acontece se permanecemos na zona de conforto. Talvez uma ideia deixada para amanhã, um impulso reservado ao depois.
Se a velhice quer tomar as rédeas, o jovem que permanece em mim salta de banda. Mostra que o corpo deve ser exercitado. E que a mente quieta é nos momentos de concentração, na busca de sintonia com o divino.
Afinal, a imaginação também é um exercício, por meio da qual a criatividade ganha músculos na solução de problemas e na realização de projetos.
Não basta ter ideias se, por melhores que sejam, elas permanecem na gaveta.
Por isso retomo o fio narrativo deste blog: para falar de projetos, de causas, de coisas que nos fazem viver com mais alegria e intensidade. Nosso novo projeto é mais que uma nova canção, um novo clipe, a continuidade do meu trabalho musical. É a defesa de valores nos quais baseio a minha vida. Vem aí Meu Garimpo.
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